Não se trata de marca de carro, e sim, do silêncio da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sobre a corrupção do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni
 – A procuradora-geral da República, que deveria ser chamada de procuradora-geral dos Coxinhas, porque protege os bandidos Aécio, Temer, Jucá & Cia, e persegue apenas Lula e o PT, continua também calada com os escândalos de corrupção da gangue de Bolsonaro. Até agora, a procuradora da extrema-direita não pronunciou nada sobre o ladrão Onyx Lorenzoni – futuro ministro chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, que é um criminoso confesso.
Na última sexta-feira (07), durante entrevista Onyx afirmou, após evento do grupo Lide, em um hotel de luxo em São Paulo, que não teme as investigações no STF (Supremo Tribunal Federal) contra ele pela prática de caixa dois, talvez seja por causa da cumplicidade do STF e da PGR. E chegou a ser irônico, dizendo que já se resolveu com Deus.
Mas o ladrão Lorenzoni se irritou muito, foi quando um repórter questionou a respeito de operações suspeitas de R$ 1,2 milhão apontadas pelo Coaf, envolvendo o motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro. O futuro ministro chegou a dizer que não sabe a origem do dinheiro, pois não é investigador e ainda rebateu ao repórter: “Quanto você recebeu esse mês?”. O repórter, por sua vez, respondeu: “Eu sou jornalista. Mas foi muito menos que R$1 milhão”. Irritado, Lorenzoni abandonou a coletiva.
Outro que também colocou o rabo entre as pernas sobre a corrupção da gangue de Bolsonaro foi o ex-juiz Sergio Moro.
Diante deste silêncio, o deputado federal pelo PSOL, do Rio de Janeiro, Jean Wyllys, pede explicações contundentes por parte dos futuros ministros em relação ao registro de movimentações financeiras suspeitas de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro e fez duas questões importantes para Moro e Onyx:
“Sérgio Moro – futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, juiz que conduziu a Lava Jato e que prendeu Lula mesmo sem as provas dos crimes que o acusa, tirando forçosamente o ex-presidente das eleições, apesar de este ser o líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto – já se pronunciou na imprensa ou em suas redes sociais sobre o suspeitíssimo caso de movimentação de mais de um milhão de reais na conta do funcionário de Flávio Bolsonaro, com direito à transferência de grana para a mulher do presidente eleito?
Aguardo seu pronunciamento, Sérgio Moro.
2) Onyx Lorenzoni – futuro ministro chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, criminoso confesso (ele confessou que praticou caixa 2, crime que Sergio Moro considerava o pior quando conduzia a perseguição ao PT), mas supreendentemente perdoado pelo juiz de Curitiba pelo fato de Lorenzoni ter pedido desculpas – abandonou uma coletiva e pediu uma trégua à imprensa… Ora, Lorenzoni, você já está arregando diante de perguntinhas fáceis que essa imprensa tão simpática a vocês não pode mesmo deixar de fazer? Pense, Lorenzoni, no que essa imprensa fez à presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff, mulher honesta, e se dê conta do quão covarde você e seus pares são; além de ignorantes, claro (espertalhões, porém, ignorantes)”, postou o parlamentar do PSOL, em sua página no Facebook.

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