Revista diz que Joe Biden tem colocado “a Casa Branca ao alcance de Donald Trump”
Depois do The New York Times, a revista britânica The Economist também cobrou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abandone sua campanha pela reeleição. O posicionamento acontece após o desempenho negativo de Biden em um debate promovido pela CNN contra o ex-presidente Donald Trump, candidato a retornar à Casa Branca: “o debate presidencial foi terrível para Joe Biden, mas a tentativa de encobrir a situação foi ainda pior. Foi uma agonia assistir a um homem confuso, lutando para se lembrar de palavras e fatos. Sua incapacidade de formular um argumento contra um oponente fraco foi desalentadora. Mas a operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é mais tóxica do que qualquer outra coisa, pois sua desonestidade provoca desprezo”.
Durante o debate, o que se viu foi Biden enfraquecido e confuso, o que levantou preocupação dos eleitores e da imprensa norte-americana em relação às condições de saúde do presidente e de sua capacidade de liderar os Estados Unidos por mais quatro anos.
Segundo a publicação, o desempenho pífio de Biden tem colocado “a Casa Branca ao alcance de Donald Trump”. “Pesquisas recentes mostraram que os eleitores nos estados que Biden precisa vencer se voltaram contra ele. Sua liderança pode estar em perigo até mesmo em estados anteriormente considerados seguros, como Virgínia, Minnesota e Novo México”, destaca o periódico.
A ilustração que acompanha a publicação representa muito do que se tem discutido nos Estados Unidos e no mundo sobre Joe Biden: a imagem mostra um andador – utilizado por pessoas com dificuldade de locomoção, especialmente os idosos – acompanhado do símbolo da presidência norte-americana e da escrita: “não há como governar um país”.
The presidential debate was awful for Joe Biden, but the cover-up has been worse. The dishonesty of his campaign provokes contempt. He must withdraw
https://t.co/RijgS4gDI2 pic.twitter.com/NcsrEVPwdx
— The Economist (@TheEconomist) July 4, 2024
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