A produção industrial brasileira acumula no ano queda de 6,3%, sendo que nos últimos 12 meses foi registrada queda de 5,6%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho negativo de 6,3%, é bom frisar, também captou momentos da depressão econômica anteriores à pandemia. Ou seja, não dá para colocar só na conta do vírus a crise atual.

No mês de outubro último, a produção industrial cresceu apenas 1,1% –um horror para os padrões, exigências e tamanho do Brasil.

Em relação a outubro de 2019, a produção subiu minguado 0,3%.

Na comparação com o nível recorde de produção, alcançado em maio de 2011, a indústria ainda se encontra extraordinariamente 14,9% abaixo do pico.

Os principais impactos negativos entre as atividades foram em produtos alimentícios (-2,8%), que vinha de três meses de altas seguidas com acumulado de 4,3%.

Também contribuíram negativamente o setor de indústrias extrativas (-2,4%), que teve o segundo mês de queda seguido e perda acumulada de 7,0%.

Conforme a pesquisa do IBGE, houve recuos relevantes em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), Produtos do fumo (-18,7%) e Outros produtos químicos (-2,3%).

O Efeito Bolsonaro, caro leitor, será mais sentido no ano de 2021, véspera da eleição para presidente da República.

Via Blog do Esmael

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