O município lontrense sempre foi comandado pelos répteis tiú e calango, que perderam o posto para o jacaré

A cidade de Lontra, no Norte de Minas Gerais, emancipada em janeiro de 1993, e que tem mais de 9 mil habitantes, sempre foi administrada por répteis, principalmente tiú e calango. Eles sempre se revezaram e até se transformaram para se manter no poder, com o calango virando tiú e vice-versa.
Enquanto isso, o jacaré, que ainda não tinha entrado na história e vivia tranquilo no cacete armado, começou a observar a farra que tiuzada e calangada faziam com a coitada da Lontra, achincalhada por sua ingenuidade, da qual se aproveitavam esses bichos para jogarem seu nome na lama e nas manchetes policiais de todos os jornais, menos o “chapa-branca”.
Indignado com tanta maldade e improbidade, o jacaré resolveu disputar o comando da Lontra e acabou sendo bem sucedido. Nesta atual gestão, o jacaré se gaba de ter conseguido devolver a paz para a pacata cidade, acabando com o rega-bofe dos tiús e calangos. Para não deixar barato, esses bichos se uniram novamente para tentar voltar a mamar na coitada da Lontra. Nesse jogo sujo já contam com o apoio de diversos répteis, entre eles a jararaca.
Essa história de tiú e calango foi uma herança que Lontra recebeu quando era distrito de São João da Ponte. Para não confundir o eleitorado pontense, por causa do pluripartidarismo, os caciques políticos representantes da situação criaram a figura do tiú para identificar seus apoiadores. A oposição por sua vez, batizou seus partidários de calango.
Além do tiú e calango, no último pleito eleitoral de Lontra surgiu a figura do “jacaré”, em referência aos apoiadores do atual prefeito, já que ele não pertencia a nenhum dos dois grupos.

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