Convidado pela deputada estadual Leninha, ele participou de roda de conversa e defendeu a aplicação da lei que institui a Renda Básica de Cidadania, de sua autoria

Uma das reservas morais do país, o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), atual vereador por São Paulo, esteve em Montes Claros para uma roda de conversa na Casa do Mandato da deputada estadual Marlene Alves de Souza (PT), a Leninha.
Para uma plateia composta por representantes de partidos, movimentos sociais, artistas, intelectuais, professores e militantes de Montes Claros e região, Suplicy falou sobre os desafios, perspectivas e caminhos a trilhar frente ao cenário atual.
Falando pausadamente, como é seu estilo, o ex-senador fez uma retrospectiva de sua trajetória política, que se confunde com a do PT e a do próprio Lula. Antes, num momento de descontração, abraçado a Leninha, cantou a canção “Eu sei que vou te amar”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim.
Ele criticou a política de desmonte dos direitos sociais adotada pelo governo Bolsonaro e colocou a Renda Básica de Cidadania (Lei 10.835/2004), de sua autoria, sancionada pelo ex-presidente Lula, como a melhor alternativa para transferência de renda, especialmente aos mais necessitados.
Ao ser adotado por etapas, de acordo com diretrizes do Executivo, o programa deverá destinar valor suficiente para que o cidadão possa atender suas necessidades vitais.
Apesar de sancionada há 15 anos, a lei nunca foi aplicada. As transferências, feitas em parcelas mensais, devem ser suficientes para atender às necessidades de cada pessoa dentro do contexto de desenvolvimento e de possibilidades do Orçamento do Brasil.
Leninha ressaltou que a Renda Básica de Cidadania está na linha do projeto de construção de uma sociedade mais justa e igualitária, em defesa dos que mais precisam.

*Jornalista e editos do ECN

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