A empresa “Primavera Tur Transportes”, uma das acusadas de ter financiado os atos golpistas que desembocaram no ataque aos prédios federais do dia 08 de janeiro, pegou R$ 300 mil com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022. A empresa nega que tenha patrocinado bolsonaristas e afirma que foi processada por um erro.

A Advocacia-Geral da União (AGU) quer garantir que as despesas causadas pelos terroristas em Brasília sejam pagas e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o bloqueio dos bens dos supostos financiadores. A Primavera Tur, portanto, precisaria ressarcir os cofres públicos duas vezes, pelo financiamento feito com o BNDES e pelos prejuízos que os vândalos causaram na capital federal.

Weder Marcos Alves, dono da empresa, disse ao jornal Metrópoles que a firma foi enquadrada como financiadora de atos golpistas de forma errada. Ele alega que, na verdade, a organização do transporte teria sido feita por um amigo dele, que colocou o CPF do dono da empresa na nota fiscal. “Só porque uma nota fiscal foi tirada errada, eu fui enquadrado nesse negócio aí”, reclama.
A empresa “Primavera Tur Transportes”, uma das acusadas de ter financiado os atos golpistas que desembocaram no ataque aos prédios federais do dia 08 de janeiro, pegou R$ 300 mil com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022. A empresa nega que tenha patrocinado bolsonaristas e afirma que foi processada por um erro.

A Advocacia-Geral da União (AGU) quer garantir que as despesas causadas pelos terroristas em Brasília sejam pagas e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o bloqueio dos bens dos supostos financiadores. A Primavera Tur, portanto, precisaria ressarcir os cofres públicos duas vezes, pelo financiamento feito com o BNDES e pelos prejuízos que os vândalos causaram na capital federal.

Weder Marcos Alves, dono da empresa, disse ao jornal Metrópoles que a firma foi enquadrada como financiadora de atos golpistas de forma errada. Ele alega que, na verdade, a organização do transporte teria sido feita por um amigo dele, que colocou o CPF do dono da empresa na nota fiscal. “Só porque uma nota fiscal foi tirada errada, eu fui enquadrado nesse negócio aí”, reclama.

O empresário afirma estar preocupado com a empresa e diz que não vai conseguir pagar as dívidas, já que seu único ônibus está apreendido pela Justiça. “Não sei como vamos fazer pra pagar o BNDES não, cara. Eu estou desesperado. Sou um prestador de serviços, está tudo parado, no vermelho”, afirmou.

A Primavera Tur Transportes é baseada no município de Primavera do Leste (MT) e tem capital social de R$ 785 mil. O primeiro empréstimo feito junto ao BNDES foi em abril de 2022, de R$ 250 mil, e o segundo em novembro, de R$ 50 mil.

“Meu advogado preparou minha defesa, ajeitou todos os papéis. Só pra você ter uma noção, faz quatro eleições que não voto em ninguém, não tenho lado. Quem mexe com turismo não pode ter preferência ou partido”, afirmou o proprietário da empresa.

O BNDES pontuou que as empresas que pegam dinheiro com o banco não podem obter vantagem indevida nem praticar infrações ou crimes, inclusive de “terrorismo ou financiamento ao terrorismo, previstos na legislação nacional e/ou estrangeira aplicável”, e que em caso de descumprimento dessa obrigação, “aplica as eventuais penalidades que sejam cabíveis”.

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