Com a missão de trucidar os trabalhadores, o partido da ditadura Militar, a Arena, voltou a comandar o Congresso Nacional 
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) foi um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política à ditadura militar. A ARENA foi rebatizada Partido Democrático Social (PDS). Mais tarde, um grupo de políticos do PDS abandonou o partido e formou a “Frente Liberal”, a qual, depois, tornou-se o Partido da Frente Liberal (PFL), atual DEM.
A tão sonhada renovação política que foi impulsionada pelas redes sociais para varrer velhas figuras e oligarquias, fez foi ressuscitar a Arena. Ou seja, mudou as coleiras, mas os cachorros continuam os mesmos, mudando apenas de pai para filho.
Agora, a Arena, intitulada de DEM voltou ao poder com a força toda, depois de amargar um décimo lugar geral em votos nas eleições para deputado federal e um quinto para senador em 2018, o partido inverte a posição na influência política com a reeleição de Rodrigo Maia (RJ) no comando da Câmara e a vitória de Davi Alcolumbre (AP) na disputa pela presidência do Senado.
O DEM já emplacou nesta república miliciana três ministérios do governo “boçalnaro”: Luiz Henrique Mandetta (MS) na pasta da Saúde, Tereza Cristina (MS) na Agricultura e Onyx Lorenzoni na chefia da Casa Civil. Os três foram citados em denúncias.
Agora, a ideia é tratorar os direitos dos trabalhadores, dando continuidade ao governo Temer. Entre as propostas que devem votar em breve, está a reforma da previdência e o fim da estabilidade no serviço público.
Recentemente, 19 governadores eleitos, dentre eles, o governador de Minas Gerais Romeu Zema, pediram a flexibilização dos critérios que regem a estabilidade dos servidores públicos, com o objetivo, segundo os gestores, é que uma mudança na legislação, permitindo a demissão de servidores, auxilie no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para despesas com pessoal.
No documento, batizado de “Carta dos Governadores”, foram elencados 13 pontos considerados como prioridades: reforma da segurança pública, , reforma da Previdência e tributária; alteração da Constituição para que os estados possam explorar concessões portuárias e de infraestrutura aeroportuária, além dos serviços de energia elétrica; flexibilização da estabilidade dos servidores públicos , desburocratização e reforma administrativa, estímulo ao turismo, ampliação e reforço na fiscalização de fronteiras, incentivos à renovação tecnológica, repasses para compensação dos estados à Lei Kandir, securitização da dívida ativa, reajuste da tabela do SUS, ampliação do Fundeb e a retomada de obras inacabadas.
Hoje, a Constituição garante a estabilidade para servidores concursados onde a demissão somente é possível em casos extremos, como por meio de uma decisão judicial, por exemplo. Apesar da LRF prever que a demissão também é possível caso o limite com despesas para pessoal não seja atendido, os governadores alegam que estes desligamentos podem ser contestados na Justiça.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

19 − 16 =