Depois do envolvimento no escândalo de corrupção na FIFA, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira agora enfrenta problemas com a Justiça espanhola; ele é acusado de lavagem de dinheiro de receitas de jogos da Seleção Brasileira e teve pedido de prisão decretado por uma juíza de Madri; a polícia dos Estados Unidos também quer sua prisão

 Em 2011, Ricardo Teixeira recebeu o ex-prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e seu  filho Tadeuzinho, com a promessa de colocar Montes Claros na lista das cidades pré-selecionada com um Centro de Treinamento de Seleções na Copa de 2014.

 – A Justiça brasileira e procuradores espanhóis uniram esforços para investigar as suspeitas de corrupção contra Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Segundo o Globoesporte.com, a polícia dos Estados Unidos também quer sua prisão. Ele cometeu crimes nos dois países.

Presidente da CBF entre 1989 e 2012, Teixeira é acusado de desviar receitas de jogos da seleção brasileira. A Procuradoria-Geral da República foi alertada pela Espanha de que a Justiça de Madri emitiu uma ordem internacional de prisão contra Teixeira. Os espanhóis esperam contar com a colaboração do Brasil no caso.

Por enquanto, a cooperação entre os dois países está ocorrendo de maneira informal. Agora, os procuradores dos dois países querem oficializar os procedimentos de investigação. Teixeira é acusado de e formar uma “organização criminosa” com Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, e com isso lavar dinheiro em comissões ilícitas de amistosos da seleção brasileira. Rosell foi preso no mês de junho.

Em Brasília, há dúvidas se os dados colhidos pela Justiça na Espanha também poderiam ser usados em um inquérito no Brasil contra Teixeira. Mesmo se fosse detido no Brasil à pedido de Madri, Teixeira não poderia ser extraditado – isso vai contra as leis brasileiras. Mas ele poderia responder a um processo ou pelo menos ser questionado pela Justiça espanhola.

Nesta semana, a imprensa espanhola revelou que a Justiça em Madri emitiu uma ordem internacional de busca e captura contra o ex-presidente da CBF. Nesta terça-feira, fontes próximas ao caso confirmaram que a ordem de fato está emitida, mas ainda não entrou no sistema da Interpol e nem chegou oficialmente em documentos até Brasília. A medida partiu da juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional.

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