Repúdio à ordem do presidente foi estampado em jornais como The Washington Post, New York Times, El País, Le Figaro, entre vários outros

 – Comemorar a ditadura pegou mal. Não só aqui mas em vários lugares do mundo.

O repúdio está estampado nos principais jornais do planeta. “Ação polêmica que representa uma reviravolta na interpretação da história desde que o país recuperou a democracia”, dispararam veículos latinoamericanos como o jornal argentino La Nación e a revista de finanças mexicana Expansión. Pela mesma linha seguiram o espanhol El País, o francês Le Figaro e o alemão Der Tagesspiegel.

Nos Estados Unidos, o Washington Post recordou passagens da “história sombria que o presidente brasileiro quer festejar”, ouvindo vítimas de tortura. “Presidente aprova comemorações da ditadura”, estampou o New York Times. “Centenas foram mortos ou torturados pelas forças armadas”, lembrou o site de negócios Bloomberg.

A (má) repercussão internacional vai além. Um grupo de mais de cem intelectuais de diferentes partes do mundo assinaram uma carta pública de repúdio à ordem de Bolsonaro. Nela estão nomes como o dos argentinos Adolfo Peres Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, e Nora Cortiñas, fundadora das Madres de la Plaza de Mayo, além do sociólogo francês, Alain Caillé. No manifesto, os intelectuais frisaram que “o presidente da República se comprometeu em sua posse há menos de 100 dias a defender e implementar as normas emanadas da Constituição Federal de 1988”.

 

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