A Federação das Indústrias de Minas Gerais está decidida a recriar o Conselho de Empresários da Área Mineira da Sudene (CEAMS), que funcionou na entidade até o final da década de 90 e tinha como foco atrair investidores para aplicar nessa área, que oferece como atrativo a isenção do imposto de renda por 10 anos.

O presidente Olavo Machado Júior esteve ontem à tarde em Montes Claros, acompanhado do vice-presidente Alberto Salum, quando explicou que a recriação do escritório da Sudene implicará na contrapartida da Fiemg, com a recriação do CEAMS, que sempre foi presidido pelo empresário Luiz de Paula.

Olavo Machado visitou Montes Claros em busca de apoio dos nortemineiros à candidatura de Alberto Salum à presidência da Fiemg. A chapa tem de ser inscrita até outubro e a eleição será em abril de 2018. Olavo Machado explicou que a ampliação da área mineira da Sudene, que saiu de 86 para 168 municípios, pois envolve o Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucurí, tornou a região a melhor opção de investimentos na área da Sudene, pois é a mais próxima das grandes áreas consumidoras do país, que é formada pelo Sudeste brasileiro.

Ele lembra que a instalação da Eurofarma é reflexo dessa situação e fruto do trabalho realizado pelo presidente da Fiemg-Norte, Adauto Batista Marques, que acompanhou toda negociação com os investidores. Depois de acertado com os empresários, a Fiemg levou o assunto ao governador Fernando Pimentel, que consolidou o apoio de Minas Gerais. Olavo Machado Junior descarta que seja candidato a governador ou vice-governador de Minas Gerais na eleição de 2018, pois sua política é empresarial.

O vice-presidente Alberto Salum, que é candidato a presidente, salienta que o Norte de Minas terá o mesmo espaço ocupado atualmente na Fiemg, com a liderança de Adauto Batista. Ele prometeu apoio para as causas do Norte de Minas, como a duplicação da BR 251, no trecho de Montes Claros a rodovia Rio Bahia e cujas obras de recuperação e manutenção estão sendo realizadas pela sua empresa Vilasa. O contrato é de cinco anos, sendo dois das obras e três de manutenção, mas seu esforço é para fazer a obra em um ano.

Por GIRLENO ALENCAR

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