O golpe vendeu o Pré Sal rapidamente. Está destruindo a Petrobras rapidamente. Engenheiros da companhia, integrando associação de acionistas minoritários, estimam que Pedro Parente causou perdas à estatal de 200 bilhões em um ano e meio de vampirismo neoliberalista e agora também bolsonarista.

 Por Alfredo Herkenhoff

Os juízes do golpe pró bancos e pró rentismo querem cassar o direito de sessenta ou mais milhões de eleitores brasileiros que estão prontos para eleger Lula em primeiro turno, Lula com a missão de desmontar o golpe e reduzir os danos, entre mil e um desdobramentos políticos tendendo a um futuro encarceramento de golpistas.

Então a perseguição a Lula não decorre de covardia de quem tem os martelos e as armas na mão, mas covardia de quem tem medo de uma liderança que tem o povo no coração.
Em algum momento essa gente sai das casas, dos prédios, desce dos morros e aí, é tarde, Inês é morta. E você sabe quem é Inês? Inês foi a mesquinha que depois de morta virou Rainha.
O vampiro é uma espécie sobrenatural, misto de rato com morcego, detesta usar faixas no peito e detesta ver faixas nas entradas das favelas.

A grande midia criou o clima do golpe e fez crer que a política é uma sujeirada só, e dentro dela o PT seria o mal. Quando a coisa começou a descarrilar, a grande mídia passou a criminalizar os políticos como um todo, na base de que se todos são culpados ninguém do PSDB será punido.

Ocorre que Lula na caravana, a internet vigiando e analisando tudo, estudantes secundaristas se mexendo, artistas, juristas advogados e juízes imparciais botando o dedo na ferida da farsa da perseguição judicial, o sucesso estrondoso da exibição ontem no Festival de Berlim do filme O Processo, enfim, mil e um fatos no dia a dia começaram a exibir a má fama dos super ricos por trás do golpe, a má fama dos marajás e seus penduricalhos por trás dos juízes, o Brasil aos poucos sendo levado a compreender que o governo Temer-Meireles-Aloysio é uma orcrim.

A fama de Lula no mundo voltou a mostrar a força do presidente operário dentro do Brasil, um país que está passando por um movimento de politização intensa.

Lula ontem na Rádio Itatiaia sobre fazer ou não fazer alianças com o PMDB. Essa história de não fazer alianças não é assim porque o PMDB, ao contrário do PT, não é um partido nacional, é uma federação de pequenos partidos regionais. O PMDB de Minas que se aliou a Pimentel e o PMDB de Roberto Requião que faz oposição ao golpe não têm nada a ver com o PMDB do Vampirão com a corja que mandou tirar a faixa.

A intervenção militar é vista com simpatia pela população que vai, no devido tempo político, perceber que o Exército não tem elementos e nem expertise para derrotar o exército inimigo composto de criminosos. No lado do crime, os mais perigosos são os que deram o golpe e anunciaram a prevenção como uma redenção. Esta politização intensa chega rapidamente aos quartéis, ao oficialato. O que vai acontecer? Ninguém sabe.

Os oficiais e seus soldados, de rasos a sargentos, são brasileiros oriundos das mesmas regiões onde a liderança de Lula só faz crescer. A politização dos militares é um fenômeno de risco para o bem e para o mal. A politização do judiciário é uma certeza do mal.

Os que querem a imagem de Lula acorrentado são os mais covardes, são os mais medrosos.

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