PSD INDICA RAQUEL MUNIZ, PRÓ-GOLPE, PARA BARRAR DENÚNCIA CONTRA TEMER

 – Dono da quinta maior bancada na Câmara dos Deputados, com 39 parlamentares, o PSD vai trocar um de seus quatro integrantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O deputado Delegado Éder Mauro (PA) pediu para deixar o colegiado, informou o líder do partido Marcos Montes (MG). No lugar dele, Montes deve indicar a deputada Raquel Muniz (MG), para barrar a segunda denúncia contra Michel Temer, desta vez por organização criminosa e obstrução de justiça. Raquel votou pelo golpe contra Dilma e disse que seu voto “era para mostrar que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso com a sua gestão”. No dia seguinte, Ruy foi preso preventivamente pela Polícia Federal acusado de desvios de dinheiro público.

Além da saída de Éder Mauro, a bancada do PSD na CCJ deve ter outra movimentação para a votação da segunda denúncia. A favor da continuidade das investigações contra Temer, o deputado Expedito Netto (PSD-RO) não participará da votação da denúncia na CCJ, porque estará em missão oficial no exterior. Segundo Montes, no lugar dele, votará um dos cinco suplentes do partido, provavelmente um contrário à denúncia.

Na primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, o deputado de Rondônia foi substituído na CCJ por Evandro Roman (PSD-PR), que votou pela rejeição da acusação. Na época, os outros quatro integrantes do PSD titulares na comissão votaram a favor de Temer: Delegado Éder Mauro, Domingos Neto (CE), Rogério Rosso (DF) e Thiago Peixoto (GO).

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