Indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve o aval dos outros países membros para a entrada da petista no bloco, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) vai presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Lula e Dilma Rousseff – Créditos: Ricardo Stuckert

Enquanto cumpre agenda intensa nos EUA, onde se reúne com o presidente Joe Biden, Lula já se prepara para embarcar para a China em março com a futura presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), nome da instituição financeira dos BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que teve início em 2006, ainda no primeiro mandato do presidente brasileiro.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) já obteve o aval dos países membros e será anunciada nas próximas semanas para comandar o banco.

Além da concordância dos parceiros no bloco, o economista Marcos Troyjo, que atuamente representa o Brasil no banco, já concordou em deixar o cargo em favor de Dilma.

Encontros entre os presidentes dos países membros do BRICS, em 2014. Foto: Reprodução

Os Brics são um bloco econômico e geopolítico importante, sobretudo para o Brasil que até uma década atrás tinha papel de destaque nas relações internacionais. Para Lula é vital que o protagonismo brasileiro retorne e para isso os Brics são uma peça fundamental. Tal importância pode ser aferida pela própria indicação de Dilma para controlar o banco que reúne esses cinco países.

Dilma, que tem 75 anos, inicialmente teria hesitado em relação à oferta, mas segundo interlocutores, em decorrência da delicada situação do Brasil no cenário internacional, por conta da desastrosa gestão de Bolsonaro, a ex-presidenta teria aceitado o cargo.

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