Em 2018, os trabalhadores brancos receberam, em média, cerca de 75% a mais do que os pretos e pardos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira
– A desigualdade salarial entre brancos e pretos ainda perdura no país e não dá sinais de mudanças substanciais na estrutura do mercado de trabalho. Em 2018, os trabalhadores brancos receberam, em média, cerca de 75% a mais do que os pretos e pardos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira. A informação é do O Globo.
No ano passado, os brancos recebiam, em média, R$ 2.897, enquanto pretos e pardos tinham rendimentos de R$ 1.636 e R$ 1.659, respectivamente. Isso significa que o valor recebido por um trabalhador branco foi 77% e 74% maior do salário recebido por uma pessoa preta e parda, respectivamente.
O estudo mostra que, se comparado a 2017, a diferença permaneceu praticamente estagnada, e ainda está distante de atingir o patamar de 2013, antes da crise econômica. Naquele ano, a diferença salarial entre brancos e pretos era de 72%. No entanto, é menor que em 2016, quando a disparidade foi de 80%.
Apesar despeito de um cenário sem mudanças substanciais na desigualdade racial, os números mostram que a disparidade salarial entre homens e mulheres seguiu diminuindo por mais um ano. Em 2018, o salário recebido por eles era 26,9% maior do que o recebido por elas. Esta é a menor diferença da série histórica do levantamento, iniciado em 2012.