Imagem de mercado em Mumbai, na Índia, em 17 de março de 2023 — Foto: Rajanish Kakade/AP

China perdeu o posto de país com maior população desde o começo da contagem da Organização das Nações Unidas, ONU, iniciada em 1950. Brasil está na sétima posição.

A Índia está ultrapassando a China em tamanho de população ainda neste mês de abril, de acordo com projeção da Organização das Nações Unidas (ONU). Será a primeira vez que os chineses deixarão de ser a nação mais populosa do mundo. A data exata da mudança ainda não foi divulgada, mas a ONU confirmou ao g1 que ela aconteceu “algum momento” deste este mês.

A estimativa da ONU contabiliza 1,428 bilhão de habitantes na Índia e 1,425 bilhão na China. As Nações Unidas contabilizam as populações dos países desde 1950 — desde então, a China sempre foi apontada como o país mais populoso.

Uma nova campeã: Índia passa a China e se torna o país mais populoso do mundo

E a distância de China e Índia para os outros países é grande. O terceiro colocado no ranking populacional são os Estados Unidos, com cerca de 334 milhões de pessoas, aproximadamente 23% da quantidade dos dois primeiros da lista. Já o Brasil aparece na sétima colocação, com cerca de 216 milhões.

Com Índia e China no topo, confira a lista dos dez países com as maiores populações do mundo, segundo estimativa da ONU:

  1. Índia: 1,428 bilhão;
  2. China: 1,425 bilhão;
  3. Estados Unidos: 334,6 milhões;
  4. Indonésia: 281,6 milhões;
  5. Paquistão: 232,9 milhões;
  6. Nigéria: 220,5 milhões;
  7. Brasil: 216,4 milhões;
  8. Bangladesh: 169,3 milhões;
  9. Rússia: 146,1 milhões;
  10. México: 132,7 milhões.

A mudança no topo do ranking pode ser compreendida pelo envelhecimento da população chinesa, que também teve seu crescimento estagnado nas últimas décadas — um dos fatores foi a política do filho único, implementada pelo governo chinês nos anos 1980. Enquanto isso, a Índia caminha no sentido contrário. A população é jovem se comparada à chinesa, com uma taxa de fertilidade anual mais alta e uma queda na mortalidade infantil desde os anos 1990.

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