Durante o período, ele se licenciou do cargo de prefeito, agora ocupado interinamente pelo vice, Álvaro Damião (União Brasil)
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi novamente intubado nesta quinta-feira (9 de janeiro) após ter registrado melhora no quadro de pneumonia nos últimos dias. Fuad está internado há seis dias no Hospital Mater Dei e havia sido extubado no último domingo (5 de janeiro). Conforme apurou O TEMPO, o chefe do Executivo teria passado a noite e a manhã bem, mas teve complicações perto do horário do almoço.
“O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, segue internado na UTI – Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Mater Dei. Foi reintubado hoje após instabilidade respiratória. Está com programação de traqueostomia percutânea amanhã para melhor cuidado respiratório”, diz o documento assinado pelos médicos Enaldo Melo de Lima e Anselmo Dornas Moura.
Hospitalizado na última sexta-feira (3 de janeiro), Fuad precisou ser sedado durante os primeiros dias na unidade médica, enquanto respirava com a ajuda de aparelhos. Durante o período, ele se licenciou do cargo de prefeito, agora ocupado interinamente pelo vice, Álvaro Damião (União Brasil).
Esta é a quarta vez que o prefeito precisa ser internado desde que foi reeleito, em outubro do ano passado. Nas ocasiões anteriores, o prefeito – que tomou posse virtualmente para cumprir o segundo mandato na última quarta-feira (1°) – havia sido hospitalizado para tratar quadros de neuropatia periférica, pneumonia e sinusite, diarreia e sangramento intestinal.
Nessa quarta-feira (8 de janeiro), o hospital havia informado que atualizações sobre o estado de saúde de Fuad não serão mais comunicadas à imprensa. Os boletins médicos, anteriormente divulgados diariamente, só serão enviados em caso de “alterações que precisem ser comunicadas”. Conforme justificativa do hospital, a medida dará mais privacidade à família de Fuad. O pedido partiu da família dele, segundo apurou O TEMPO.
A última atualização divulgada pelo hospital informava que Fuad havia apresentado “evolução clínica” com “melhora nos parâmetros infecciosos”. O documento ainda afirmava que o prefeito estava “lúcido e orientado” e que os antibióticos administrados para o tratamento foram ajustados após exames