– PCdoB articula com PSB e PT nas eleições em Minas –
 Embora seja o nome forte do PCdoB ao Senado em 2018, a deputada federal Jô Moraes não descarta a possibilidade de sair como candidata ao governo de Minas como cabeça de chapa. Em meio à indefinição da dobradinha do PT com o MDB, a comunista pode, ainda, ocupar o lugar de vice na chapa de Fernando Pimentel.

“Mas eu considero mais correta e possível a minha candidatura ao Senado. Na nossa compreensão, a candidatura ao Senado é mais adequada porque a resolução do partido tem como prioridades a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB-MA) e a ampliação da bancada federal com a minha eleição. Qualquer outra questão o PCdoB discute, mas não é a intenção”, diz Jô. Hoje, o PCdoB possui apenas uma senadora eleita, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A chapa do PT já tem preenchida a 1ª vaga ao Senado: a ex-presidente Dilma Rousseff.

PT e PSB
Na possibilidade de firmar alianças, Jô diz que o partido tem mantido conversas com o PT de Pimentel e com o PSB, de Márcio Lacerda. Ela não confirma, mas fontes de bastidores garantem que o nome da deputada é cogitado para disputar o governo ao lado do ex-prefeito de Belo Horizonte.
“O PCdoB tem essa visão de articulação no campo dos partidos progressistas no país. Estamos conversando e fazendo alianças. Há uma indefinição em vários Estados, assim como em Minas. Estamos conversando com o PSB, do Márcio, e com o Pimentel. Mas não há nada definido”, afirma Jô.
Ela comenta que, devido à economia, o momento político é ainda mais tenso. Como reflexo, as alianças precisam ser mais fortes do que as convencionais. “O momento é delicado e pode ficar pior se as articulações forem frágeis. Cabe a nós encontrar saídas boas para Minas Gerais. As forças políticas precisam ter mais respeito por MG. É inadmissível que a política do ‘quanto pior, melhor’ continue valendo”, destaca.

2016
Na última corrida eleitoral à prefeitura, Jô concorreu ao cargo ao lado de Reginaldo Lopes, do PT. Ela ocupou o lugar do vice. A parceria foi fechada no último minuto. Embora houvesse sinergia entre os partidos e os candidatos, o PCdoB acreditou que era a hora de os comunistas serem cabeça de chapa, proposta negada pelo PT.
Eles ficaram em 4º lugar no pleito e conquistaram 7,27% dos votos válidos. “Na nossa avaliação, cabia, nas circunstâncias daquela eleição, o meu nome como cabeça de chapa”, relembra

Fonte:Hoje em Dia

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