Alexandre Kalil – Foto: Uarlen Valério
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que o Brasil sob o comando do Governo Bolsonaro passa por um ‘massacre humano’ e um ‘genocídio’ durante a Pandemia da Covid-19.
Kalil também falou em entrevista à GloboNews sobre que o escândalo de corrupção no Ministério da Saúde já está comprovada e que o Brasil passa por uma guerra.
“Em março de 2020, em entrevista coletiva, eu falei: ‘o Brasil não está preparado para a guerra, e nós estamos em guerra’. Agora, depois desse massacre humano, desse genocídio, nós descobrimos que era guerra mesmo. Então, quer dizer, o pessoal tem que parar de ler ‘O Burrinho Alpinista’ e ver que é uma guerra”.
Sobre as denúncias feitas a CPI da Pandemia, Kalil avaliou que o mais grave foi o Governo Bolsonaro ter ignorado a oferta de vacinas feitas pela Pfizer enquanto os estados e municípios tentavam desesperadamente comprar o imunizante para salvar vidas.
“Quando você escuta que a Pfizer bateu na porta da embaixada brasileira e não foi atendida, isso, de tudo o que aconteceu na CPI, de tudo, o que me horrorizou foi exatamente isso. E os bobos dos prefeitos, governadores e consórcios procurando vacina… Se tivessem batido na minha porta aqui, a minha população já estaria imunizada”, cravou.
Já sobre as eleições do ano que vem, Kalil disse que “está muito cedo” para falar sobre sua candidatura ao governo de Minas e que não tem problemas com os partidos.
“Eu tenho gente do PSDB na minha prefeitura, do PT, do PSD, tenho gente de todo partido, porque eu só tenho técnicos, e tem técnicos que adoram se filiar a partidos sem precisar. Mas, na verdade, eu não tenho motivo nenhum e nem compromisso nenhum com ninguém. Isso porque eu fui candidato, e o (ex-presidente) Lula, aqui na televisão, pediu voto contra mim. E outra coisa, numa negociação nacional, o presidente (do PSD, Gilberto) Kassab tem que estar presente”,