– Prefeito reeleito de Belo Horizonte disse que tanto o presidente quanto o governador de São Paulo, João Doria, estão politizando o tema pensando em seus interesses para 2022. Veja o vídeo
A entrevista de Alexandre Kalil (PSD) ao Roda Viva, nesta segunda-feira (30), ganhou sua primeira declaração polêmica quando o prefeito de Belo Horizonte, reeleito no primeiro turno, disse tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o governador de São Paulo, João Doria, estão politizando a questão da compra da vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2, pensando em seus interesses eleitorais em 2022.
“Quando um não quer, dois não brigam. Então, foi politizada pelos dois, sim (…) e ai do governante que não comprar (a vacina), por isso que 2022 está longe”, comentou Kalil.
Em seguida, ele afirmou que caso o governo de Bolsonaro insista em se negar a autorizar a vacina CoronaVac por ser produzida por um laboratório chinês – tendo em vista as recentes declarações anti-China do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), dando a entender que desconfia do produto desenvolvido pelo país asiático –, isso justificaria a instalação de um processo de impeachment contra o presidente.
“Imagina se a vacina chinesa dá certo e chega mais rápido. Você acha que o governo federal vai ter peito de não comprar por ela ser chinesa? Isso é crime! É impeachment”, disse Kalil.
Confira a frase do prefeito de Belo Horizonte neste vídeo:
“Quando um não quer, dois não brigam. Então, foi politizada pelos dois, sim”, diz @alexandrekalil sobre o embate entre João Doria e o presidente Bolsonaro a respeito da vacina Coronavac. #RodaViva pic.twitter.com/EwRw5lrTcg
— Roda Viva (@rodaviva) December 1, 2020