Surge mais uma prova de parcialidade da Lava Jato, que há 500 dias prendeu, sem provas, o ex-presidente Lula para solapar a democracia brasileira, fraudar o processo eleitoral e abrir espaço para a ascensão do neofascismo. Um repasse de uma empresa de Paulo Guedes a uma empresa de fachada, usada para pagar propinas no Paraná, foi solenemente ignorado pela operação

– “A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná”, revela o jornalista Fábio Fabrini, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo. “A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República”, prossegue ainda o jornalista.

É mais uma prova do viés político da operação, que prendeu o ex-presidente Lula sem provas há exatos 500 dias, para que ele fosse impedido de disputar a presidência da República e vencer as eleições, como indicavam todas as pesquisas. Com a exclusão artificial de Lula do processo político, Jair Bolsonaro pôde assumir o poder e implantar um programa de extrema-direita no Brasil.

“Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro”, diz Fábio Fabrini. Guedes não foi incomodado. Questionado pela reportagem, ele não conseguiu justificar o repasse.

O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *