O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro português António Costa, em Lisboa, concedem entrevista coletiva à imprensa nesta sexta (18/11).

‘O Brasil voltou ao mundo político’, disse Lula, lembrando que seu adversário derrotado não era bem-vindo em nenhuma parte do planeta e os líderes mundias evitavam Bolsonaro.

“O Brasil voltou para o mundo político, para debater os assuntos que são de interesse do país e da humanidade. Foi muito emocionante na COP ouvir as pessoas gritando que o Brasil voltou. Nos últimos 4 anos, o país se isolou”, disse o presidente eleito.

Lula disse que após a posse, em janeiro, ele voltará para Portugal para receber junto com o cantor e compositor Chico Buarque o Prêmio Camões, que Bolsonaro se recusou a assinar.

“Vou assinar o Prêmio Camões para o Chico Buarque, que o atual presidente nunca quis assinar. E se Deus quiser vou voltar a Portugal quando ele receber o prêmio”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula afirmou que, se houve um tempo que alguém não queria discutir a questão climática, hoje esse tema é um desafio para a humanidade. “Nós não temos dois planetas Terra. E é esse único planeta que nós vamos cuidar. E por isso fiz questão de reforçar a responsabilidade dos países mais ricos na COP.”

O presidente eleito também se solidorizou com os ministros do Supremo Tribunal Federal, que foram atacaos por bolsonarisas em Nova York.

“Vi os ataques contra ministros da Suprema Corte em Nova Iorque. Não posso achar que isso faz parte da democracia. Meu compromisso no dia 1° de janeiro é fazer com que o Brasil volte a crescer, ter empregos e volte a ter democracia e normalidade. Que volte a reinar a paz.”

O brasileiro ainda fez graça sobre o início da Copa do Mundo no Catar, que começa no domingo (20/11).

“Depois de 20 anos, acho que chegou a hora do Brasil voltar a ser campeão do mundo. As outras seleções não estão bem. O Cristiano Ronaldo já não joga como jogava antes. Então, estou muito esperançoso”, disse ele.

Lula disse ainda que ficou lisonjeado com a carta de quatro economistas sobre os problemas na área.

“Fiquei feliz ao saber de uma carta de pessoas importantes me alertando sobre problemas econômicos e dando sugestões. Eu sei ouvir conselhos e, se fizer sentido, seguir.”

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