Realizada sob o patrocínio insuspeito do Estadão, a pesquisa do Instituto Ipsos “Barômetro Político”, mostra as razões do corre-corre judicial para acabar logo com a possibilidade de que o povo o escolha para dirigir o país.

 Por Fernando Brito – Tijolaço

O texto de Daniel Bramatti, no jornal, é aterrador para essa gente:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o ápice de aprovação na série histórica das pesquisas Barômetro Político Estadão-Ipsos, enquanto outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), sofrem desgaste na imagem. Em dezembro, Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação, chegando a 45% de aprovação.

Nem mesmo o fecho do parágrafo, dizendo que a ” parcela da população que o desaprova, no entanto, ainda é maior: 54%”, serve como tranquilizante. É que a reprovação dos adversários é maior que a dele: Geraldo Alckmin tem 72%, Jair Bolsonaro e Marina Silva 62%, ambos. Nenhum dos três tem sequer a metade da taxa de aprovação de Lula.

Leonel Brizola, cheio de suas metáforas rurais, costumava dizer: “eu sou que nem pão-de-ló: quanto mais me batem, mais cresço”.

Parece que que a receita que arranjaram está produzindo este efeito em Lula.

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