História de sala de professores, contam que houve um acidente com uma criança que caiu e sangrava muito, o professor de educação tinha adotado todos os procedimentos, quando uma professora viu a cena e entrou em pânico gritando: avisei que era perigoso subir na goiabeira,um menino que passava por ali disse,; Tia, não tem pé de goiaba na escola.
A tese da dupla jornada de trabalho da mulher tornou se inquestionável, ela desempenha seu trabalho com maestria, às vezes ganha menos que o homem e em casa tem que cozinhar fazer comida e cuidar dos filhos, o episódio acima sinaliza que em si tratando da mulher educadora e mãe, não são apenas duas tarefas, e sim três, uma vez que seu instinto materno impede que ela deixe o papel de mãe quando está no trabalho como também ela leva as preocupações de casa para a escola. (isso caracteriza uma tríplice jornada).
Aquele menino ensangüentado não era para ela naquele momento, um aluno, mas seu filho que ficou com os cuidado da avó, e a goiabeira também existe, não no pátio da escola, mas no quintal da sua casa.
É comum nas broncas costumeiras em casa, a mãe trocar o nome do filho pelo de um aluno, e o que é pior; do aluno mais pirracento da escola.
Exerça sua função com carinho, mas não precisa levar o pátio do recreio pra sua casa, nem a goiabeira do seu quintal para a escola, fica um aviso a essas guerreiras da tríplice jornada. Sua missão é honrosa demais, mas sua saúde e sua vida , não tem preço, tem valor; muito valor.

*professor de filosofia.

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