Senador do PSD é o único dos 56 parlamentares mineiros que não apoia a comissão reunindo Câmara e Senado

A bancada mineira enfrenta resistência no Senado para viabilizar uma comissão mista de investigação dos responsáveis pela tragédia de Brumadinho, registra a Folha de São Paulo, no blog Ambiência, de Ana Carolina Amaral.

A barreira ao trabalho conjunto entre Câmara e Senado já vinha sendo imposta abertamente pelo senador Carlos Viana (PSD-MG). Único entre os 56 parlamentares mineiros que não apoia a CPI mista, Viana propôs uma CPI no Senado. Uma manobra, segundo colegas de bancada, para ter controle total sobre a investigação, que estaria destinada a não produzir resultados. Viana, por sua vez, alega que o Senado teria mais condições de fazer um trabalho célere do que uma comissão mista.

Na campanha que o elegeu para o Senado, informa a jornalista, Viana recebeu uma doação de R$ 100 mil do advogado Luís Fernando Franceschini da Rosa, executivo ligado ao ramo da mineração e que aparece como sócio de três empresas atuantes na Mina do Córrego do Feijão.

O senador diz que a doação foi viabilizada pelo PHS (partido pelo qual se elegeu) e que ele não conhecia a ligação do doador com mineradoras. O deputado Marcelo Aro (PHS-MG), presidente do partido até o ano passado, nega que a doação tenha sido articulada pelo partido.

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