Varíola dos macacos foi descartada em Uberlândia pelo Ministério da Saúde — Foto: Pexels/divulgação
O Ministério da Saúde descartou nesta quarta-feira (15) a suspeita de morte por varíola dos macacos de um policial penal, de 41 anos, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
“Nesta quarta-feira (15), o óbito em investigação no Estado de Minas Gerais foi descartado para monkeypox pela Fundação Ezequiel Dias. Trata-se de um homem de 41 anos, sem histórico de viagem e sem contato com caso suspeito ou confirmado para a doença. As causas do óbito ainda estão em investigação”, escreveu o Ministério da Saúde em nota.
O homem era de Uberlândia e trabalhava em Araguari. Ele ficou internado no Uberlândia Medical Center. Segundo a prefeitura de Araguari, o paciente era policial penal e trabalhava no presídio na cidade. O homem procurou um hospital em Uberlândia com sintomas de febre, dores e várias vesículas pelo corpo, na sexta-feira (10). No sábado (11), ele morreu.
Em Minas ainda é investigado um caso da doença em Ituiutaba, também no Triângulo Mineiro. O homem apresentou alguns dos sintomas da monkeypox e buscou atendimento no último domingo (12).
No Brasil, são cinco casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde, sendo três deles em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Além disso, oito casos seguem em investigação no país.
Como é a transmissão
Para aumentar a incerteza a respeito dessa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados. No entanto, segundo informa o Instituto Butantan, já é possível detalhar como a doença tem se espalhado entre os humanos. Confira como ocorre essa transmissão:
Contato com com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal);
Contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.