O presidente do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, Adalberto Eberhard, pediu demissão.
O motivo? O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, resolver abrir inquérito sobre a ausência dos servidores do ICM-Bio num evento de ruralistas a que compareceu no Rio Grande do Sul.
Para o qual, aliás, nem foram convidados.
Diz ele, segundo a Folha:
“Gostaria que os servidores do ICMBio viessem aqui participar conosco. Não tem nenhum funcionário?”, questionou Salles no microfone. “Na presença do ministro do Meio Ambiente e do presidente do ICMBio, não há nenhum funcionário aqui, embora tenham nos esperado lá em Mostardas [cidade vizinha]. Determino a abertura de processo administrativo disciplinar [PAD] contra todos os funcionários”.
É inacreditável que o Ministério Público não abra um inquérito por abuso de poder e desvio de finalidade de um ato administrativo, como a aberutra de um PAD.
Um inquérito é um ato vinculado, cuja abertura gera consequências, funcionais e morais, sobre um servidor.
Não se pode reduzir a administração pública aos anos 20, onde o servidor era obrigado a “puxar saco” dos chefes de plantão.
Essa turma é um retrocesso de 100 anos.
Via Tijolaço