O deputado de extrema direita também desdenhou das religiões de matriz africana durante entrevista

Nikolas Ferreira diz que LGBTs “são usados pelo Diabo”. sociais

O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a expressar ódio contra as pessoas LGBT+ durante uma entrevista para um podcast, onde afirmou que as pessoas LGBTs são “usadas pelo Diabo” e as relacionou com o vício em álcool.
“Você ter um relacionamento homossexual, se deixar levar por aquele desejo, faz com que você se afaste da vontade de Deus, assim como a bebida, a mentira, a gula e a fofoca, que a Bíblia condena”, começou Nikolas Ferreira.
Em seguida, Nikolas Ferreira defende diferentes abordagens para fazer com que as pessoas LGBT abandonem suas respectivas identidades. “A maneira de abordar isso tem que ser mais clara, mais transparente… Eu aprendi que o Senhor veio com a graça e com a verdade. Então, primeiro ele vem com a graça e depois com a verdade, mas ele nunca deixou de trazer a verdade. E a verdade confronta”, explica.
Posteriormente, ele apresenta métodos para “converter” pessoas LGBT. “Mas há maneiras de você falar isso para uma pessoa. Você não pode chegar e dizer a uma pessoa: ‘Ah, se você é homossexual, você vai para o inferno.’ Tem maneiras de falar: ‘Olha, teu pecado te afasta, o plano perfeito do Senhor é esse, ele morreu por você, ressuscitou, veja o que ele fez para você estar aqui. Deus quer cuidar de você, isso que está acontecendo com você é uma ilusão, é uma mentira, você está sendo usado pelo Diabo.’ É uma maneira de você abordar uma pessoa”, revela.
Em seguida, Nikolas Ferreira reafirma que as pessoas LGBT devem se arrepender de serem o que são. “O que não pode acontecer é você ser omisso quanto a isso e não levar a verdade. Nós precisamos levar a verdade enquanto há tempo, porque já vi dentro da igreja a pessoa dizendo algo assim: ‘Ah, eu sou homossexual, o que devo fazer?’ A pessoa não fala mais em arrependimento”, questiona.


Em outro momento, o deputado de extrema direita e fundamentalista critica um pastor por ter participado da festa de posse do presidente Lula e debocha das religiões de matriz africana.

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