Final da Champions League foi marcada por protesto contra o genocídio em Gaza

Bandeira Palestina Livre na final da Liga dos Campeões (Foto: Reprodução X)

No dia mais glorioso da história do Paris Saint-Germain, quando o clube francês goleou a Inter de Milão por 5 a 0 e conquistou pela primeira vez a UEFA Champions League, foi a torcida quem marcou o gol mais bonito. Durante a partida, torcedores do PSG exibiram bandeiras da Palestina e cartazes exigindo o fim do genocídio promovido pelo Estado de Israel contra o povo de Gaza, trazendo à tona a urgência de uma causa humanitária em pleno palco do futebol mundial.

A vitória avassaladora coroou uma campanha histórica do time parisiense, mas foram os gestos vindos das arquibancadas que repercutiram além das quatro linhas. Em meio aos gritos de comemoração, surgiram bandeiras palestinas — uma manifestação clara de solidariedade aos milhares de civis mortos e deslocados pela ofensiva israelense em curso na Faixa de Gaza. Uma das bandeiras erguidas pela torcida era gigante:

Em um contexto de crescente repressão a manifestações pró-Palestina em diversas partes da Europa, o ato dos torcedores ganhou ainda mais força simbólica. A imagem das bandeiras tremulando em um dos maiores eventos esportivos do planeta foi amplamente compartilhada nas redes sociais, tornando-se um símbolo de resistência e consciência política.

Num momento em que o futebol costuma ser tratado como espetáculo e negócio, a torcida do PSG lembrou que o esporte também é espaço de posicionamento e solidariedade. O Paris Saint-Germain conquistou seu primeiro título europeu, mas foi a torcida quem deu a maior demonstração de grandeza naquela noite. Em Paris, neste 31 de maio de 2025, a bandeira da Palestina foi erguida como símbolo de humanidade — e esse foi o verdadeiro gol da vitória

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