O cantor divulgou, no mês de Agosto do ano passado, uma canção em homenagem ao desgoverno Bolsonaro que continua fazendo o maior sucesso na rede: “Dizem por aí/ Eu sou o Rei da Mamata/ Caçador de comunistas e esquerdopatas/ Dizem também que de arte ninguém mais precisa”.

De acordo com o cantor, a música é uma homenagem para aqueles que gostam de entrar em suas redes e escrever “o choro é livre”.

No entanto, além de ser uma homenagem a base bolsonarista nas redes, a música traz uma série de críticas irônicas aos integrantes do governo Bolsonaro.

“Dizem por aí/ Eu sou o Rei da Mamata/ Caçador de comunistas e esquerdopatas/ Dizem também que de arte ninguém mais precisa”.

Em outro momento, Zeca Baleiro faz críticas diretas ao ex-secretário da Cultura, Mario Frias.

“Dizem que eu mamo nas tetinhas da cultura/ Quando o artista canta, o idiota nem murmura/ Bando de hipócritas lambendo a sandália”.

Nos momentos finais, o cantor afirma que segue cantando para “ajudar a reerguer essa nação da latrina”.

Para os desocupados que gostam de entrar nas redes sociais de artistas para escreverem bobagens como “o choro é livre” e “a mamata acabou”, aqui vai minha homenagem: o chorinho “O Rei da Mamata”, saidinho do forno. E, importante, feito sem patrocínio.

O REI DA MAMATA

Dizem por aí que eu sou o rei da mamata
Caçador de patrocínios, comunista, esquerdopata
Dizem também que de arte ninguém mais precisa
Quando o mundo acabar por favor alguém me avisa

Dizem que eu mamo nas tetinhas da cultura
Quando o artista canta, o idiota nem murmura
Bando de hipócritas lambendo a sandália
De gente rica, inculta, ignorante, uma gentalha

Eu podia estar roubando
Eu podia estar matando
Eu podia ser o líder da milícia na chacina
Eu podia estar ganhando até um dólar por vacina
Mas eu sigo trabalhando
E compondo e cantando
Ajudando a erguer uma nação desta latrina
A cumprir mui sinceramente a minha sina

Você por sua vez se orgulhando da bravata
De ser apoiador de um imbecil sociopata
Requenguela, mequetrefe
Cada qual tem a cultura que merece
Ordinário, mequetrefe
Cada um tem a cultura que merece

Confira abaixo a canção na íntegra:

 

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