Agência EFE – Por aclamação, a Assembleia Geral confirmou Michelle Bachelet, que tinha sido nomeada nesta semana pelo chefe da organização, António Guterres, após consultas com grupos regionais.

A ex-presidente chilena assumirá o cargo a partir do dia 1º de setembro por um período de quatro anos no lugar do jordaniano Zeid Ra’ad al Hussein, que elogiou a confirmação de sua sucessora.

“Estou verdadeiramente satisfeito com a nomeação de Michelle Bachelet como próxima alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos”, afirmou Zeid em comunicado.

Todos os grupos regionais da ONU comemoraram hoje a nomeação e destacaram a grande experiência internacional de Bachelet e seu compromisso com os direitos humanos, especialmente a defesa das mulheres.

Ex-presidenta do Chile e outras 42 personalidades da esquerda do país assinaram documento em “defesa da democracia” no Brasil.

A ex-presidente chilena comandará a ampla estrutura de direitos humanos das Nações Unidas, com sede principal na cidade suíça de Genebra.

De lá, Bachelet será a principal responsável por denunciar os abusos mais graves e de trabalhar com os governos para melhorar a proteção dos direitos humanos ao redor do mundo.

O cargo é considerado um dos mais complexos dentro da ONU e seus titulares foram frequentemente alvo das críticas e pressões de líderes internacionais.

Com esta nomeação, Bachelet retorna às Nações Unidas, onde foi entre 2010 e 2013 a primeira diretora-executiva da ONU Mulheres.

A nova alta comissária da ONU foi presidente do Chile em dois períodos, entre 2006 e 2010 e entre 2014 e março deste ano.

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