Pelo menos 15 pessoas são suspeitas de integrar organização criminosa em Alfenas e Fama, em Minas, e Ubatuva e Limeira, em São Paulo

Grupo investigado já movimentou R$ 17 milhões – (crédito: Flickr/Reprodução) crédito: Flickr/Reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta sexta-feira (24/5), uma operação com objetivo de investigar os crimes de peculato, corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados ao desvio de verbas da saúde pública de Minas Gerais.
Na operação, batizada de Resgate, estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Alfenas e Fama, no Sul de Minas; e Ubatuba e Limeira, em São Paulo. O suposto esquema envolveria 15 pessoas, organizações da sociedade civil (OSC) e empresas.
Os indícios apontam para utilização de ‘laranjas’ e empresas com intuito de desviar recursos, dissimular e ocultar os reais beneficiários dos crimes, movimentando mais de R$ 17 milhões nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Foi determinada a quebra dos sigilos bancário e fiscal das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, bem como decretadas cinco prisões preventivas, 12 mandados de busca e apreensão, sequestro e arresto de ativos (R$ 15 milhões), imóveis, carros, motocicletas, jet-skis, lanchas e outras embarcações utilizadas pelo grupo criminoso.
Participaram das atividades da operação dez promotores de Justiça, cinco servidores do MPMG, dois delegados, 13 policiais civis e 50 policiais militares.
A ação foi deflagrada a partir da atuação da 6ª Promotoria de Justiça de Alfenas, com apoio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), por meio da Coordenadoria Estadual de Rastreamento de Ativos e Combate à Lavagem de Dinheiro (Cora-LD), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Passos e Varginha e do Gaeco de São Paulo, Polícia Militar e Polícia Civil.

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