Mesmo depois que a máscara de Aécio Neves, um dos maiores ladrão deste País, caiu, suas viúvas norte-mineiras não cansam de bajulá-lo.

 Sabendo que o venta larga, juntamente com sua irmã utilizou a estrutura do Estado para enriquecer, perseguir adversários políticos e jornalistas, e garantir a impunidade através do aparelhamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com a nomeação de desembargadores amigos, e da Procuradoria de Justiça, com a nomeação de chefes para cargos no governo, seus comparsas também ignoram.

Relembrando um pouco da sua história

Corrupção passiva e obstrução à Justiça


A Operação Patmos, um desdobramento da Lava Jato, acusou Aécio Neves de ter aceitado propina de R$ 2 milhões, repassada pela J&F, e que tentou obstruir investigações da Justiça.
Ele foi formalmente acusado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de justiça. Segundo a PGR, Andrea e Aécio contataram executivos da JBS, Frederico recebeu o valor em uma mala, e Mendherson guardou uma parte do dinheiro na casa de sua sogra. O valor foi encontrado pela Polícia Federal. A Procuradoria afirmou ainda que o valor foi pago em quatro parcelas de R$ 500 mil, entre abril e maio.
Além desta acusação, Aécio é alvo de outros oito inquéritos no Supremo Tribunal Federal.
O inquérito 4.244 do STF investiga se ele cometeu os crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro envolvendo a geradora de energia estatal Furnas.
O de número 4.246 busca apurar a suposta prática dos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, falsidade ideológica, corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro pelo senador. A suposta atuação seria para maquiar dados da CPMI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro.
Os inquéritos 4414, 4423, 4444, 4436 e 4392 pedem investigação de crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a empresa Odebrecht. Os supostos crimes foram levantados a partir de delações de executivos e ex-executivos da empresa, que disseram que Aécio e outros participaram de recebimento e direcionamento de vantagens ilícitas.
O último inquérito antes do que chegou a causar o afastamento do senador foi o de número 4483, que também relaciona delações de Joesley Batista e gravações apresentadas pelo delator. O inquérito foi requerido em face do presidente Michel Temer, de Aécio Neves e do ex-deputado Rodrigo Loures.
Caso do helicóptero da cocaína tem mais de 4 anos e ninguém está preso

Quem não lembra da apreensão de um helicóptero dos Perrella com 450 kg de pasta base de cocaína? Horas antes da apreensão pela PF, a aeronave parou para abastecer na fazenda da família de Aécio Neves. Dono do helicóptero era até dias atrás, Secretário Nacional do Futebol no governo Temer
Aécio e Andrea

Eles mantiveram inocentes na cadeia e impôs terror na vida de quem ousou discordar ou denunciar abusos no projeto de poder de Aécio Neves, conduzido com mãos de ferro pela irmã Andrea Neves.
O ex-dono do Diário de Minas, Marco Aurélio Carone, por exemplo, filho de um ex-prefeito de Belo Horizonte, era um homem destroçado, andando de muletas, abatido por um enfarte que teve nos nove meses que passou na prisão, três deles em solitária, sem que houvesse condenação alguma sobre ele.
“O crime que eu cometi? Foi divulgar no site Novo Jornal informações que eu recebia sobre corrupção, ligações com o consumo e o tráfico de drogas do então governador, abuso da polícia, tudo que os jornais tradicionais não davam, porque estavam comprados por Andrea Neves”, disse Marco Aurélio Carone, numa entrevista gravada de mais de duas horas.
Existe uma história em Minas, muito mal explicada, da morte da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que era operadora do esquema do mensalão tucano, amante de um dos figurões da política local. Ela foi assassinada, mas o rapaz que assumiu o crime, dizendo-se seu ex-namorado, nunca foi preso.
O primo de Aécio e Andrea, o Kedo, teve participação direta na negociação de um habeas corpus que tirou dois traficantes da cadeia. Quem concedeu o habeas corpus? Um desembargador nomeado por Aécio, como segundo de uma lista tríplice do Ministério Público do Estado. (fonte: aqui)

Recentemente, o ainda senador apareceria dizendo que precisavam de um portador de mala de dinheiro que pudessem matar antes de se tornarem delatores.
Agora, mesmo timidamente, a Lava Jato está investigando as obras do Palácio Tiradentes, sede do governo de Minas, que faz parte do complexo da Cidade Administrativa, projeto criado por Aécio Neves.
Executivos da Odebrecht afirmam que houve pagamento de propinas na construção da Cidade Administrativa, além de favorecimento e fraude em licitações das obras.
Devido ao alto custo de manutenção, cerca de R$ 400 mil por mês, o Palácio Tiradentes será encerrado. O governador ficará no Palácio da Liberdade.

Enquanto Governador, Aécio Neves teria sido levado a hospital com suspeita de overdose de cocaina

Corre nos bastidores da imprensa mineira, que tem absoluto pavor de tocar publicamente no assunto, que, no período em que exercia o cargo de Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, teria sido levado em segredo, diversas vezes, em situação deplorável, ao Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte (leia aqui).
Numa delas, segundo jornalista mineiro do “Estado de Minas”, que fez a matéria, mas foi proibido por seus chefes de publicá-la, com suspeita de overdose de cocaína.
Pelo menos é o que teria lhe garantido um oficial do serviço reservado da PM-MG, que, apesar de relatar o ocorrido à Coordenadoria Antidrogas do Estado, que investigava, com alguma morosidade, as quadrilhas de traficantes locais, nunca mais obteve informações sobre o destino – e apuração- de seu relatório.

Covardia de Aécio Neves

O jornalista Juca Kfouri, colunista do jornal Folha de São Paulo e comentarista do canal esportivo ESPN Brasil, desferiu um golpe baixo no então candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), ao associá-lo ao uso de cocaína no post Aécio ama a CBF, no portal Uol. Juca, em sua campanha permanente contra os dirigentes na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), escreve que Aécio é amigo de quem mantém o futebol brasileiro do jeito que está. E golpeia: “Não está nem aí para os que reduziram nosso futebol a pó.”

O jornalista, que em novembro de 2009 publicou post em que acusou Aécio de agredir a então namorada, Letícia Weber, critica o fato de o presidenciável ter se posicionado contra a criação de uma agência reguladora do Esporte, classificada pelo tucano de “Futebras”. Ao contrário de Aécio, o jornalista acredita que a proposta é bem-vinda e uma “das questões que devem surgir neste momento em que se impõe um amplo debate sobre o futuro de nosso humilhado, depauperado e corrompido futebol.”

Juca critica ainda o fato de Aécio ser amigo do presidente da CBF, José Maria Marin, a quem, segundo ele, o presidenciável teria homenageado, escondido, no Mineirão, durante a trágica derrota do Brasil para a Alemanha (7 a 1) na semifinal da Copa. “Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na internet, Marin mandou publicar na da CBF”, escreve em seu blog.

O colunista destaca ainda que Aécio é velho “amigo de baladas” de Ricardo Teixeira, ex-presidente da confederação.

Agressão

Em 1º novembro de 2009, Juca Kfouri levantou uma séria polêmica ao publicar que Aécio Neves teria agredido a então namorada (hoje mulher), Letícia, em uma festa patrocinada pela grife Calvin Klein no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. No post A covardia de Aécio, o jornalista escreveu que Aécio “deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante”.

O jornalista adicionou ao post, horas depois, informação de nota em que a assessoria de imprensa do então governo de Minas Gerais desmentia a informação e a considerava caluniosa. Mas fez questão de escrever que mantinha a notícia inalterada.

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