O padre Antônio Brígido de Lima, da paróquia São Judas Tadeu, em Montes Claros, vem sendo xingado nas redes sociais, após ter pedido mais democracia por parte do presidente Jair Bolsonaro.  Ao dizer que queria ver o nome dele na urna, sua manifestação foi intencionalmente interpretada por apoiadores de Jair como um desejo de que o mandatário morra.

Isso porque o termo “urna” se refere também a caixão.

Bastou para que  fundamentalistas religosos usassem a rede para execrar o padre, que disse não estar preocupado, preferindo amenizar a repercussão negativa.

O próprio Jair Bolsonaro já  desejou a morte da ex-presidente Dilma Rousseff e é o principal culpado por mais de meio milhão de mortes causadas pela Covid-19 no Brasil.

Ao pedir democracia, padre Brígido também está indo em sentido contrário ao que prega o presidente, useiro e vezeiro em defender a volta da ditadura e a não realização das eleições no próximo ano, caso não haja voto impresso.
“Daí, a necessidade de ver Bolsonaro na urna”, brincam os defensores de Brígido na rede.

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