O bloco carnavalesco Raparigas do Bonfim encerrou nas primeiras horas desse domingo (2) a 13ª edição da Parada Gay de Montes Claros, mesmo debaixo de forte chuva que ocorreu desde o inicio da noite de sábado. O evento chegou a reunir 10 mil pessoas, mas com a chegada das chuvas, ocorreu dispersão. Muitas pessoas enfrentaram essa chuva.

Por Girleno Alencar – Jornal Gazeta

O evento foi realizado esse ano na Praça dos Jatobás, para evitar os danos causados às pessoas internadas nos hospitais Santa Casa e Prontosocor, que ficam nas imediações da avenida Deputado Esteves Rodrigues e afetadas pela poluição sonora.

O secretário municipal de Cultura, João Rodrigues, em seu discurso frisou que a Parada Gay está consolidada e veio para confirmar as políticas públicas nessa área. A vereadora Graça Correa salientou a importância cultural do evento. O delegado Marcelo Freitas, eleito deputado federal pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, frisou que é importante manter o respeito às opções de cada pessoa e cobrou políticas públicas para atender esse segmento social.

O presidente do Movimento Gay dos Gerais, José Cândido Macedo, salientou que o evento teve o objetivo de promover o respeito e a tolerância da sociedade, além de reforçar a importância da diversidade cultural e chamar a atenção para a necessidade de leis específicas de combate à homofobia.

Neste ano, a Parada é especialmente simbólica, já que 2018 marca os 40 anos de luta pelos direitos LGBT no Brasil, como movimento de cidadania. Desde a tarde de quinta-feira que Montes Claros iniciou a discussão sobre a causa dos homossexuais, quando Candinho ministrou palestra no Conselho Regional Especializado (CREAS).

No sábado foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, de conscientizar toda a sociedade, além de chamar atenção para a doença, sua prevenção, tratamento e redução do preconceito. “A taxa de detecção da AIDS vem caindo em todo o Brasil nos últimos anos, no entanto, ainda é preciso ficar em alerta quanto à sua ocorrência”, afirma a coordenadora de ISTs/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Mayara Marques de Almeida. (GA)

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