O ex-jogador Tostão, companheiro de Pelé na Seleção Brasileira durante a conquista do título mundial na Copa de 1970, escreveu uma homenagem aos 80 anos do ‘Rei do futebol’ em que ressalta suas virtudes

– Companheiro de Pelé na Seleção Brasileira durante a conquista do tricampeonato na Copa do Mundo de 1970, no México, o ex-jogador Tostão escreveu uma coluna na Folha de S.Paulo em homenagem aos 80 anos do ‘Rei do futebol’, que ocorre na sexta-feira, 23.

Ele lembra, no texto, que o escritor e cronista Nelson Rodrigues dizia ainda que a bola procurava Pelé, “com a humildade de uma cadelinha”. Para Tostão, Pelé possuía mais virtudes que o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, considerados os melhores do mundo atualmente.

“Pelé tinha, no mais alto nível, todas as qualidades técnicas, físicas e emocionais para ser um superatacante. Por isso, era o melhor. Diante das dificuldades, se tornava possesso, uma fera cutucada e enjaulada. Messi não tem as virtudes físicas e emocionais de Pelé, e Cristiano Ronaldo não possui a fantasia, a inventividade, e não dá tantos passes decisivos quanto o Rei. A perfeição existe? Seria Pelé perfeito?”, questiona.

“Pelé sabia que era o melhor, mas também que precisava dos companheiros para brilhar intensamente”, continua o ex-jogador. “Nós todos, coadjuvantes, precisávamos ajudá-lo, pois sabíamos que, quanto mais ele se destacasse, seria ótimo para a equipe e melhoraria a atuação de todos. Isso é jogo coletivo. Um necessita do outro”, completou

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