Sem alarde da velha mídia, a força-tarefa Lava Jato de Curitiba está sob “intervenção” da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Técnicos da PGR desembarcaram nesta terça-feira (21) na capital paranaense em busca de dados de operações preteridas da equipe coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol.
“Sejam bem-vindos e aventurados!”, saudou o advogado curitibano Luiz Carlos Rocha, o Rochinha, um dos defensores do ex-presidente Lula.
A intervenção da PGR na Lava Jato ocorre uma semana após o presidente do STF, Dias Toffoli, conceder uma liminar ao procurador-geral Augusto Aras.
O PGR fez uma reclamação no Supremo Tribunal Federal contra a força-tarefa de Curitiba, que se negara a compartilhar dados.
A intervenção da PGR na Lava Jato do Paraná deverá durar uma semana, segundo estimativas do órgão.
O que busca a PGR:
1 petabyte (PB) de dados (500 na Polícia Federal e 500 no Ministério Público Federal);
50 milhões de movimentações financeiras que somam R$ 4 trilhões; e
784 relatórios digitalizados de inteligência financeira produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).