– Governo de Minas Gerais incentiva a aceleração do processo de desertificação no Norte de Minas –

 O governador Fernando Pimentel, ao invés de estabelecer controles para utilização da água subterrânea, cercando veredas e nascentes para impedir o pisoteio de animais, e frear o crescimento da monocultura de eucalipto, principalmente nas margens dos rios e veredas, entre outras ações, fez foi autorizar a perfuração de 210 poços artesianos no Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas, que provocará mais danos ao lençol freático

Recentemente, foi realizada a quinta edição do ‘Caminho dos Geraes’, onde mostrou os impactos ambientais provocados pela ação do homem e os riscos eminentes aos recursos naturais. Os expedicionários encontraram veredas e cursos d’água mortos, denúncias de exploração irregular e a grande invasão de atividades comerciais, como plantações de eucaliptos e mineração, em áreas de importância recarga ambiental.

A situação em que se encontra o ecossistema nas regiões percorridas é quase irrecuperável, com a degradação geral de veredas, fauna, flora e, principalmente, a escassez de recursos hídricos, com dezenas de rios secos. De acordo com o secretário de Meio Ambiente Paulo Ribeiro, não há mais tempo para estudos e diagnósticos, visto que o desastre ambiental já é uma dura realidade. Para ele, o processo de desertificação está extremamente acelerado e quase irreversível, fruto da exploração irresponsável dos recursos hídricos, por parte de megaempreendimentos ligados ao agronegócio e agora com o aval do Governo de Minas Gerais. “O que está ocorrendo é uma loucura, um suicídio”, definiu o secretário, dimensionando o drama presenciado.

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