Teve início, ontem à noite, em Montes Claros, a 12ª Primavera dos Museus, que é realizada em várias cidades brasileiras e prossegue até quinta-feira, mas com uma curiosidade: não discutirá a situação do Museu Regional de Montes Claros, o único da cidade. A pesquisadora do museu Karine Dias afirma que o evento não tem este foco, pois, na verdade, discute a celebração da educação nos museus. O Museu Regional é vinculado a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Casarão da Fafil, e tem atraído aproximadamente 50 pessoas por dia. No mês de agosto, por causa das Festas de Agosto, este número dobra para 100 pessoas.

A cidade de Montes Claros tinha também o Museu do Folclore, em prédio no bairro São José, mas a unidade que tem acervo do folclore da cidade acabou fechada. O referido museu estava também com a Unimontes. O Instituto Histórico do Norte de Minas também recebeu o acervo do historiador Simeão Ribeiro, que funciona na sua sede. O arquiteto Luiz Claudio Duarte tem o projeto de criação do Museu Sacro do Norte de Minas, com acervo da Arquidiocese de Montes Claros, mas não conseguiu retirar do papel. Outra iniciativa é criar o Museu Luiz de Paula, na casa que ele residia na Rua Doutor Santos e que está fechada.

Na 12ª Primavera dos Museus, hoje, às 19 horas, os professores Helena Amália Pap e Vinicius César Freger de Araujo, ambos da Unimontes, abordarão o tema “o lugar da educação nos museus brasileiros”. Amanhã o professor Márcio Jean Fialho de Souza, da Unimontes, abordará o tema “o educar através das memórias e histórias contadas”. Na sexta-feira será apresentado o filme “Encontro”, de autoria da professora Andrea Cristina Martins Pereira.

Via Girleno Alencar – Jornal Gazeta

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