Paulo Brant foi de spa em Nova Lima para solenidade em Ouro Preto de helicóptero oficial. Ministério Público de Contas não identificou prejuízo aos cofres públicos
Governo justificou uso de helicóptero por Paulo Brant por causa de protestos e risco de rompimento de barragem. Também informou que custo ficou menor do que o de escolta policial por rodovia(foto: Renato Cobucci/Imprensa MG)
O Ministério Público de Contas arquivou o processo que apurava irregularidades no uso de aeronave pelo vice-governador, Paulo Brant (Novo).
O deslocamento ocorreu em 21 de abril, quando o Brant e sua esposa, Alexia Paiva, usaram um helicóptero oficial para ir de um spa em Nova Lima, na região metropolitana, para Ouro Preto, na Região Central, para participar da solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência.

Segundo o procurador Glaydson Santo Soprani Massaria, o chefe do Gabinete Militar do Governador, coronel Evandro Geraldo Ferreira Borges, justificou que protestos e manifestações poderiam gerar situação de “potencial confronto entre manifestantes e forças policiais, especialmente aquelas responsáveis pela escolta de agentes políticos”.

Outro argumento usado foi o risco de um eventual rompimento da barragem de Vargem Grande, da Vale.

O ofício do MPC também aponta que o governo informou que houve economia com o uso da aeronave, em relação ao transporte por automóvel. Isso porque o combustível do helicóptero custou R$ 670,40, enquanto, segundo o ofício, as diárias de viagem de sete policiais militares que fariam a escolta representaria custo de R$ 3.326,15.

“Entendo que inexiste justa causa para o prosseguimento das investigações, razão pela qual determina o arquivamento do presente inquérito civil”, determinou Massaria.

Via Estado de Minas

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