O anúncio de lançamento de um “comitê em defesa da democracia e por eleições livres com participação de Lula” na Câmara Municipal de Maringá nesse sábado (13) colocou o antipetista Movimento Brasil Livre (MBL) em pé-de-guerra.

 Via Eduardo Guimarães – Viomundo

O estopim da encrenca foi um vídeo da senadora paranaense Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, chamando para o ato, com apoio do senador Roberto Requião.

Militantes do MBL começaram a conclamar manifestação contrária ao ato, recusando-se a aceitar o direito de manifestação dos adversários.

O MBL chegou a ameaçar invadir o Legislativo maringaense para impedir o funcionamento do comitê pró-Lula na cidade em que nasceu o juiz Sérgio Moro , mas acabou dissuadido pelos órgãos de segurança que ponderaram com o movimento que era direito dos cidadãos maringaenses manifestarem-se contra ou a favor de quem quisessem.

Sem ter como impedir evento dos adversários políticos em recinto fechado para criação de um comitê, o MBL resolveu fazer uma manifestação de rua grandiloquente, cuja proposta era a de reunir “dez mil pessoas”.

Toda imprensa local e mais a ACIM (Associação Comercial e Industrial de Maringá), a maçonaria, o Rotary, o Lions passaram vários dias fazendo convocação do protesto anti Lula. Segundo informações do jornal O Diário, de Maringá, porém, o ato fracassou.

Diz o jornal:

“Manifestação na praça da catedral, no Centro de Maringá, reuniu 1,5 mil pessoas na manhã deste sábado (13), conforme estimativa da Polícia Militar (PM). O ato ocorreu em razão do lançamento do comitê a favor da candidatura de Lula à presidência da República, evento realizado na Câmara Municipal também durante a manhã. A expectativa dos grupos que convocaram a manifestação contra Lula era reunir 10 mil pessoas na praça da catedral. No entanto, o tempo fechado – inclusive com chuva em alguns momentos – e o comércio aberto podem ter influenciado a baixa participação (…)”

Apesar da generosidade da PM, com boa vontade é possível contar o número de pessoas na foto e constatar, facilmente, que não há nem sombra de 1.500 pessoas. Além disso, informações direto de Maringá dão conta de que não havia nem 500 pessoas no local.

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