QUADRO NEGRO – Luta da categoria ganha reforço da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior

O movimento paredista dos professores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) entrou na agenda de mobilizações da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes). A presidente nacional da entidade, professora Eblin Farage, esteve em Montes Claros, quando se reuniu com professores no campus da Unimontes, quarta-feira à tarde.

Farage anunciou o apoio à greve e informou que uma Frente Nacional de Defesa do Ensino Superior Público será lançada durante o Fórum Social Mundial, que está sendo realizado em Salvador. “Diante do desmonte que estamos presenciando, precisamos unir forças em defesa da universidade pública, e isso inclui, obviamente a Unimontes”, disse.
Com a constatação de que a paralisação precisa repercutir além dos muros da universidade, para ecoar regional e nacionalmente, ela se comprometeu a fazer movimentos de articulação política, envolvendo frentes parlamentares e demais entidades, na defesa das reivindicações da categoria.
A Associação dos docentes da Unimontes (Adunimontes) entrou com ação na Justiça exigindo que o governo cumpra acordo celebrado em 2016, que pôs fim à paralisação naquele ano, depois de 4 meses. O documento tem 13 pontos, mas sua base é a reestruturação da carreira, precarizada ao ponto de o vencimento básico de um professor especialista com 20 horas semanais de trabalho ser de R$ 885,64.
Durante as discussões, os professores definiram estratégias de mobilização para a continuidade do movimento. Uma delas é a integração da Adunimontes à Frente Nacional. O comando de greve também pretende realizar um dia de protesto na universidade e realizar atividades em vários pontos da cidade, com o apoio da Frente Parlamentar Municipal, para dar ciência à comunidade da situação dramática vivida pelos professores.

Fonte: Waldo Ferreira / Assessoria de Comunicação da Adunimontes Foto: Divulgação

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