Famílias endividadas pagam juros escorchantes!

Via Conversa Afiada
Lembra, amigo navegante, daquele empresário riachuelo (revisor, não mexa!) que dizia: assim que a Dilma cair o PIB vai ter uma ereção? Relembre o caso abaixo

Agora, a FGV , de indisfarçável inclinação tucana (oh Vargas! que não respondes!) chega à conclusão de que a recessão só vai acabar daqui a 16 (!) trimestres, ou seja, quando Michelzinho voltar de Harvard.

É a maior recessão da história! Um colosso, Míriam!

Ao mesmo tempo, milhões de brasileiros estão endividados, pendurados.

Cadê a ereção? (Reprodução: O Globo)

Agora, a FECOMERCIO de São Paulo, de infatigável militância tucana, demonstra que os brasileiros pagam os juros mais escorchantes do mundo!

O que não significa nada para os herdeiros do Itaúúú e do Unibanco, que, com o lucro astronômico dos bancos embolsaram R$ 9 bilhões, sem pagar um tusta de imposto!

Vamos ver o que diz a FECOMERCIO sobre o sufocamento do brasileiro pelos juros:

Empresas e famílias brasileiras pagaram R$ 475,6 bilhões de juros em 2017, diz FecomercioSP

Após a maior recessão econômica da história do Brasil, as taxas de juros no País seguem em níveis elevados. Em 2017, as empresas e famílias brasileiras pagaram, juntas, R$ 475,6 bilhões em juros, alta real de 11,8% em relação ao ano anterior. O valor corresponde a 7,3% do produto interno bruto (PIB) de 2017. Os dados foram obtidos com base no estudo sobre os impactos recentes do crédito sobre as empresas e famílias no Brasil realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O estudo mostra que houve aumento no montante de juros pagos, apesar do ciclo de quedas na Selic e da própria redução na oferta total de empréstimos. No ano passado, as famílias brasileiras pagaram R$ 354,8 bilhões em juros, alta real de 17,9% em relação a 2016, e que corresponde a 10,8% da renda anual das famílias. Isso significa que o pagamento de juros, em termos individuais, representou um dos maiores itens de despesa das famílias, superando o dispêndio total por ano com grupos de itens de gastos domésticos, como de educação e vestuário.

Para se ter uma ideia do valor gasto, a soma dos juros pagos pelas famílias representa 372 milhões de vezes o valor do salário mínimo atual (R$ 954); ou, ainda, 82 vezes maior que o valor da seleção brasileira da Copa de 2018 (981 milhões de euros, equivalente a R$ 4,3 bilhões). Com esse valor, daria ainda para custear 8,6 Olímpiadas do Rio de Janeiro (R$ 41 bilhões) (…)

Sem Dilma, volta de investimentos seria ‘instantânea’, diz presidente da Riachuelo


 Da BBC Brasil em São Paulo
Presidente da Riachuelo – uma das maiores redes do varejo brasileiro – Flávio Rocha defende que o empresariado do país precisa “sair da toca” sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil – caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.

Rocha foi um dos primeiros empresários brasileiros a se posicionar abertamente a favor da saída de Dilma Rousseff da Presidência e diz acreditar que, nesse caso, haveria uma rápida retomada dos investimentos na economia real.

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