Em dos inquéritos tem como relator o ministro Gilmar Mendes e apura o suposto pagamento de vantagens indevidas “prometidas e/ou efetuadas” pela Odebrecht em 2014 a pedido do próprio senador Aécio Neves (PSDB-MG), em favor do próprio parlamentar e de aliados políticos

 – A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Raquel Dodge, pediu prorrogação de 60 dias em dois inquéritos contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), abertos por causa delação de ex-executivos da Odebrecht.

Um dos inquéritos tem como relator o ministro Gilmar Mendes e apura o suposto pagamento de vantagens indevidas “prometidas e/ou efetuadas” pela empreiteira em 2014 a pedido do tucano, em favor do próprio parlamentar e de aliados políticos. Neste caso, o congressista é investigado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Os relatos foram publicados no Blog do Fausto Macedo.

No outro inquérito, o relator o ministro Lewandowski. O tucano é investigado junto do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), do deputado federal Dimas Fabiano (PP-MG) e do ex-ministro Pimenta da Veiga. É apurado o suposto repasse de R$ 6 milhões em vantagens indevidas da empreiteira, também em 2014.

Arquiteto do golpe contra Dilma Rousseff, Aécio é alvo de sete investigações no STF e de uma ação penal, em que é réu pelo suposto recebimento de R$ 2 milhões de Joesley Batista, do Grupo J&F. Também [e acusado ainda de atrapalhar as investigações em torno da Operação Lava Jato. O senador nega irregularidades.

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