Rodrigo Cadeirante fez duras críticas a MocBus e às empresas de telefônica

Por Waldo Ferrreira .

A má prestação de dois serviços à população foiabordada de forma dura pelo vereador Rodrigo Cadeirante durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, na terça-feira (9).

Ele se referiu, por exemplo, ao serviço de transporte coletivo, que já era considerado ruim, mas piorou muito depois que a concessionária MocBus conseguiu liminar impedindo que o Município, por meio da Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Claros (MCTrans), aplique multas ou autue o prestador do serviço.

Rodrigo Cadeirante questionou o fato de as empresas alegarem prejuízo, ressaltando ser de difícil compreensão exploradores de uma atividade empresarial ficarem tanto tempo sem auferir lucro e se manterem na ativa. “Por acaso, a dona dessas empresas é Madre Tereza de Calcutá?”, ironizou. Para ele, os responsáveis pelas empresas são bandidos, pois cometem crime ao não cumprirem os termos do contrato de concessão e imporem um serviço de má qualidade à população.

O vereador orientou os usuários a procurarem a Justiça caso se sintam lesados em seus direitos, revelando que ele próprio, em outra época, já acionou concessionárias por falta de acessibilidade, ganhando a causa. Rodrigo também criticou a decisão judicial que concedeu a possibilidade de a MocBus operar à revelia na cidade.

“Esse juiz sabe o que é ficar em um ponto de ônibus ou ser transportado em péssimas condições nos veículos, correndo o risco até de se ferir gravemente, como já ocorreu com passageiros do transporte coletivo?”, protestou.

Incomunicável – Outro serviço avaliado negativamente pela população é o de telefonia. As empresas Vivo, Oi e Tim foram lembradas por Rodrigo Cadeirante pela ineficiência apresentadano sinal depois das últimas chuvas,particularmente o temporal do dia 22 de outubro, com granizo, que provocaram a queda de uma torre de telefonia, localizada no bairro Acácias.

Segundo Rodrigo, o fato contribuiu para comprometer ainda mais a prestação do serviço, que continua indisponível em várias partes da cidade, como no Residencial Portal dos Ipês.

“É um absurdo que os usuários, que tanto contribuíram para o enriquecimento dessas empresas, sendo explorados, fiquem sem o serviço”, cobrou.

. Jornalista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezenove − 11 =