O Sindicato dos trabalhadores nas indústrias de prospecção, pesquisa, extração e beneficiamento de minérios metalúrgicos e não metalúrgicos do Norte de Minas (Sindmina), com sede em Porteirinha, está sendo questionado pelos trabalhadores da mineradora de Riacho dos Machados (Equinox Gold) pela cobrança arbitrária da contribuição confederativa. A entidade é acusada, ainda, de impedir que os empregados recusem os descontos nos seus contracheques, como prevê o próprio Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.
Para dificultar a manifestação da oposição à cobrança, o Sindmina exige que o trabalhador faça uma declaração de próprio punho, além de apresentar cópias autenticadas dos documentos pessoais e do contracheque.
Diante desse imbróglio, um grupo de trabalhadores da mineradora fez um Boletim de Ocorrência relatando os fatos. Após a negativa do sindicato, os trabalhadores provocaram o Ministério Público do Trabalho (MPT), que acionou a Justiça do Trabalho, suspendendo liminarmente a cobrança da contribuição assistencial até a data da audiência de conciliação, que acontecerá na próxima segunda-feira (19). “A contribuição pode até ser legal, mas não é moral, uma vez que esse sindicato não nos representa. Nunca fez uma assembleia séria da categoria, nunca distribuiu nenhum informativo e jamais conversou com a gente”, denunciou uma trabalhadora que pediu para não ser identificada. “Não precisamos de sindicato que não tenha representatividade”, reagiu outro trabalhador que também pediu para resguardar sua identidade.
A reportagem do Em Cima da Notícia tentou falar com o presidente do Sindmina, Carlos André dos Santos, mas não obteve êxito.
Somente na tarde desta quinta-feira (22) , que o Sindicato dos trabalhadores nas indústrias de prospecção, pesquisa, extração e beneficiamento de minérios metalúrgicos e não metalúrgicos do Norte de Minas (Sindmina), enviou a seguinte nota de esclarecimento abaixo, datada do dia 21/02/2024