Não é só a lava jato, composta por agentes de Estado, que virou partido político. O ‘Sistema S’, uma paraestatal, que vive de recursos públicos, também se transformou em trampolim político.

O ‘Sistema S’ (Senai, Sesc, Sesi, Senac, Senar, Sest…) mama nas contribuições compulsórias oriundas de folhas de pagamento de empresas, portanto de renúncia fiscal de R$ 20 bilhões.

Em São Paulo, Paulo Skaf usa o conjunto de “aparelhos” do Sistema S (Sebrae, Sesi, Senai, Fiesp, etc.) para tentar chegar ao Palácio Bandeirantes — sede do governo paulista.

O empresário patobranquense Cláudio Petrycoski assumiu com a vacância, no Paraná, a presidência da Federação das Indústrias. O titular, Campagnolo, também se licenciou para tentar um cargo na política.

Em Minas Gerais, Josué Alencar igualmente deixou Fiemg para concorrer às eleições de outubro.

Sistema S
Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda os seguintes: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).

As empresas pagam contribuições às instituições do Sistema S com base nas seguintes alíquotas:

As alíquotas acima variam em função do tipo do contribuinte, definidos pelo seu enquadramento no código Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS).

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