O Sistema S finalmente entrou no radar do judiciário, pois, ontem sexta-feira (15), o ministro Napoleão Maia, do STJ, determinou o afastamento imediato de Orlando Diniz do comando do sistema Sesc/Senac no Rio. A tendência é que as investigações se espalhem para as demais unidades no país. 

Outros gestores do Sistema S, a exemplo de Paulo Skaf, também estão na mira do judiciário. O homem do pato amarelo foi delatado pelo marqueteiro Renato Pereira, da agência Prole.

A Receita Federal identificou repasses suspeitos de mais de R$ 200 milhões para uma pluralidade de advogados.

Há também suspeitas de relação umbilical de Diniz com integrantes do judiciário.

Além de ser um sistema corrupto, o Sistema S tem regalias como a arrecadação direta — porém, inconstitucionais — das contribuições sociais.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná, informou nesta quinta-feira (14) que começará a coletar 1,5 milhão de assinaturas para apresentar um projeto de iniciativa popular, no Congresso Nacional, acabando com a obrigatoriedade da contribuição para o Sistema S.

O ministro Napoleão afirma que a gestão de Diniz está “sob investigação” da lava jato no Rio.

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