Sônia Gomes de Oliveira, leiga da Arquidiocese de Montes Claros e presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), participou do Sínodo dos Bispos, que é uma instituição permanente do Colégio Episcopal da Igreja Católica. Foi o Papa Paulo VI quem o estabeleceu em 15 de setembro de 1965 em resposta ao desejo dos padres do Concílio Vaticano II de manter viva a experiência do Concílio


“Reunidos no Sínodo em torno do papa Francisco, agradecemos-lhe por nos ter convocado para refletir, sob a sua orientação, sobre a vocação e a missão da família hoje. Oferecemos-lhe o fruto do nosso trabalho com humildade, na consciência dos limites que ele apresenta”, expressaram os padres sinodais na introdução do relatório final da 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família.
O texto foi aprovado no sábado, 24 de outubro. O Relatório é composto por 94 parágrafos e pode ser lido na versão final em italiano. Durante quase vinte dias reunidos, os padres sinodais refletiram sobre “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
Entre os temas presentes no Relatório, foram abordados a indissolubilidade matrimonial; pessoas homossexuais e uniões homossexuais; migrantes e refugiados; valorização da mulher; crianças e idosos; fanatismo; individualismo; pobreza; precariedade no trabalho; preparação ao matrimônio.
O Relatório sublinha a beleza da família, Igreja doméstica baseada no casamento entre homem e mulher, “porto seguro dos sentimentos mais profundos, único ponto de conexão numa época fragmentada, parte integrante da ecologia humana. Deve ser protegida, apoiada e encorajada”. No item 94, os padres sinodais apresentam a conclusão das reflexões do Sínodo, com pedido ao padre Francisco para que avalie a possibilidade de publicação de um documento final sobre a família.
“No decurso desta Assembleia, nós, Padres sinodais, reunidos em torno do Papa Francisco, experimentamos a ternura e a oração de toda a Igreja, caminhamos como os discípulos de Emaús e reconhecemos a presença de Cristo no partir do pão na mesa eucarística, na comunhão fraterna, na partilha das experiências pastorais. Esperamos que o fruto deste trabalho, agora entregue nas mãos do Sucessor de Pedro, dê esperança e alegria para tantas famílias no mundo, orientação aos pastores e aos agentes pastorais, e estímulo à obra de evangelização. Concluindo este Relatório, pedimos humildemente que o Santo Padre avalie a possibilidade de oferecer um documento sobre a família, para que nela, Igreja doméstica, resplandeça cada vez mais Cristo, luz do mundo”, expressam os membros do Sínodo.

Leia aqui a carta-mensagem para todo o povo de Deus, redigida na quarta-feira, 25, pelos participantes do Sínodo
Com informação  da CNBB

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