O nova-Iorquino, advogado e jornalista investigativo, Glenn Greenwald precisa novamente entrar em campo. Foi ele que se tornou uma figura fundamental quando liderou uma equipe que revelou o escândalo que sacudiu o Brasil, mostrando a farsa do ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro, que condenou, sem prova, o ex-presidente Lula à prisão.
De lá pra cá, todos nós sabemos o fim da história. O STF declarou Moro suspeito e Lula foi solto e absolvido de todos os processos arquitetados pela dupla Moro e Dallagnol, que montou a farsa da Lava Jato para golpear Dilma e eleger Bolsonaro, perseguindo os partidos de esquerda e suas lideranças, especialmente Lula e o PT, além dos movimentos populares.
Agora, é preciso que Glenn Greenwald e sua equipe entre em campo novamente apurar o escândalo da Alvarez & Marsal, que a mídia corporativa esconde. Esta mesma mídia que criou e aplaudiu o personagem Moro, uma vez que a tal Operação Lava Jato não existiria sem a mídia corporativa brasileira e a adesão dos donos destas mídias, de seus comandos editoriais e de diversos jornalistas tornou-se uma referência de como o jornalismo pode ser destruído para estar a serviço da perseguição política -no caso, ao PT, à ex-presidenta Dilma Roussef e especialmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da completa derrota da narrativa lavajatista deste segmento da imprensa, o país assiste agora à derrocada final do chefe da operação, o ex-juiz Sergio Moro, condenado como juiz suspeito e por práticas ilegais na 13ª Vara de Curitiba. Sabe-se agora que parte do butim pelo serviço foram R$ 3,7 milhões de reais em dez meses de 2021, uma receita de nada menos que R$ 10 mil reais por dia, recebidos da empresa Alvarez & Marsal, justamente a empresa que lucrou com a quebra de empresas brasileiras por meio de decisões da Lava Jato.