– MAS OS “EX-MORALISTAS” NEM PIAM –

 Carlos Marun, ontem, mostrou que veio para ser o Cunha explícito de Michel Temer, declarando, sem nenhum pudor, que o Governo está trocando financiamentos em bancos públicos por votos na reforma da Previdência”, diz Fernando Brito, editor do Tijolaço; “Então fui à página do pessoal do Kim. Nada. Na do Bolsonaro, coisa alguma, também. Também na do procurador Deltan Dallagnol não havia um pio”

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Carlos Marun, ontem, mostrou que veio para ser o Cunha explícito de Michel Temer, declarando, sem nenhum pudor, que o Governo está trocando financiamentos em bancos públicos por votos na reforma da Previdência.

“Veja bem, é uma ação de governo, sendo uma ação de governo, obviamente o nível de apoio que governador puder prestar a favor da reforma vai ser considerado nesta questão”, declarou.

Não se teve notícia de que o Tribunal de Contas ou o Ministério Público tenham considerado que Marun, expressamente, está trocando créditos bancários por votos no Congresso.

Também não se tem informação de que tenha sido revogado o artigo 37 da Constituição: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

Ou alguém acrescentou aí um “reforma da previdência”?

Afinal, o Estadão publica que Marun ” levantou todos os pedidos de empréstimos na Caixa por Estados, capitais e outras grandes cidades e condicionou a assinatura dos contratos à entrega de votos pelos governadores e prefeitos que exercem influência sobre os deputados”.

Fui procurar as reações furiosas do promotor Julio Marcelo, aquele que defendia a cassação de Dilma Rouseff por operações contábeis do Banco do Brasil para cobrir o financiamento da safra agrícola e o “Minha Casa Minha Vida”.

Não achei.

Então fui à página do pessoal do Kim. Nada.

Na do Bolsonaro, coisa alguma, também.

Também na do procurador Deltan Dallagnol não havia um pio.

Não sei se se disporão a algo como aquela foto sorridente que tiraram ao lado de Eduardo Cunha, há menos de dois anos.

Marun, o neo-Geddel, é explícito demais. Mas os nossos “ex-moralistas”, sobre esta pornografia política, acham que é “arte”.

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